segunda-feira, 22 de junho de 2009

Se vai fazer, faça o melhor.

Pois é.
Desconfio que esse pensamento/princípio/forma de viver, seja uma herança oriental que pulsa, queima, tem fome e vibra como se tivesse vida própria.
Perfeccionista, detalhista, workholic, dedicada... Sempre tentando fazer o meu melhor.
Bom ou ruim? Acredito que bom em alguns momentos e ruim em outros. Porém na balança o "bom" ainda pesa mais.
Pesa mais porque penso que ao contrário da fome por comida, a fome por superar as expectativas, fazer direito, ser 100%, nos dedicar e esforçar por bons resultados é saudável e nunca deveria ser definitivamente saciada.
Veja bem, eu me refiro à entrega de fazer o melhor, não ao resultado. Porque se a entrega for real, o resultado não importa, será simplesmente uma consequência. Caso você não fique satisfeita com ele, poderá lembrar-se que você fez o melhor que pôde.
Sim, eu vivo dessa maneira. Em quase tudo. Das coisas mais simples às mais significantes. Instintivamente. Picar cebola, tomar banho, limpar a casa, atender um cliente, fazer um relatório, cozinhar, me vestir, escovar os dentes, cuidar das crianças...
E comentei que às vezes é ruim, porque pode ser que se perca muito tempo fazendo as coisas com perfeccionismo e organização sem muita necessidade. Ser prático também é fundamental.
Bom, como tudo na vida, o grande desafio é encontrar a medida. Não desistir antes de tentar, somente por imaginar o "trabalho" que teremos. Mas acredito nessa fórmula: se entregar + fazer o melhor x leveza - martírio = viver plenamente.
Não é muito melhor vibrar numa festa, ser simpático com seus colegas de trabalho, solucionar os problemas do seu cliente, fazer um favor ao seu amigo, dar uma opinião na reunião da escola do seu filho do que ficar sentada num canto com os braços cruzados no meio de um monte de gente se divertindo, dar um bom dia forçado porque você acordou de mau humor, dizer ao seu cliente que não pode ajudar porque o problema dele não é sua responsabilidade, julgar o problema do seu amigo menor do que o seu, ou ficar quieta na reunião porque está com pressa?
Se vai fazer alguma coisa, se entregue e faça o melhor.

Um comentário:

Minnie disse...

Ah Ana!
Eu concordo plenamente contigo!
Vivo tbém na constante luta em fazer o meu melhor, dar o melhor de mim em tudo q me proponho fazer. Faz a vida mais intensa, a existência mais significativa. Mas a verdade é q para q tudo isso aconteça, é preciso saber dar uma pausa, desacelerar, respirar e principalemente acalmar. Pessoas como nós (pimentinhas, rsss!!!) precisamos nos lembrar de dar o melhor de nós tbém na hora de nos compreender e ficar satisfeita ainda q seja por um dia.
Bjos!