segunda-feira, 22 de junho de 2009

Osklen pra quem pode






Essas fotenhos são da coleção de inverno 2009 da Osklen, marca que eu admiro mointoooo, pena que não é para o meu bolso.

Eu enlouqueci com essa coleção! Oskar Metsavaht fez do moleton a peça chave da coleção, "usando muitas variações e tirando o ar de moleton do moleton", (como disse Renata Piza). Eu que não curto looks mais esportivos e nem moleton, a-do-rei.

Agora, o que mais me pirou foram as luvas, com e sem dedos. Sim, eu usaria. Sim, mesmo morando em Búzios. Sim, eu acho que tenho estilo o suficiente pra isso.

E cheguei a procurar por elas na loja. Aqui em Búzios não tinha. Podiam mandar do Rio pra cá. Até aí tudo ótimo. Só que eu não contava com um pequeno (enoooorme) "probleminha". Por mais que eu saiba que Osklen está (por enquanto-sonhar não custa) fora do meu orçamento, não imaginei que estaria taaaaaaaaaanto. O par de luvas (de moleton) custa 300 e tantos reais! Morri. É, morri. Queria tanto...

A oficina de estilo fez um post assim, (resumindo): "Diz que quando grandes grupos adquirem marcas de moda, o interesse maior é aumentar a distribuição dos produtos que ela oferece, com mais pontos de venda não só no eixão SP-RJ mas no resto do BR todo. Esses grupos também têm interesse em aumentar o “círculo” de compradores das marcas que passam a ser deles, então acontece dessas marcas apresentarem mais de uma linha de produtos nas suas lojas - com preços e designs diferentes, pra alcançar mais gente (ou gente mais jovem, ou gente “menos fashion”).
E se essas marcas, com o tempo, massificarem seus produtos de um jeito que tudo fique igual ou que a gente - pequeno grupo que não compra massificado, mas que procura ‘o diferente’ - não queira mais usar o que eles fazem, ainda assim a gente é afetada. Porque aí, a gente fica meio órfã de um produto que a gente sempre procurava na marca e que não vai mais encontrar. Então a gente vai ter que correr atrás de quem supra essa necessidade. A gente sendo esse “pequeno grupo”: tanto dos que querem usar ‘o diferente’ como dos que trabalham apresentando esse ‘diferente’ a quem vai usar (stylists, editores, gente que faz imagens pra incentivar o uso). Tão entendendo, to confusa? Então, se houver necessidade de se olhar com mais atenção pro que tá em volta, novos estilistas e novos trabalhos vão ter uma chance a mais de se destacar e aparecer, pra des-massificar a moda que não funciona mais (se for assim) e pra guiar a gente por caminhos alternativos - e quase com certeza mais interessantes."
Ou seja, o diferente É elitizado. Para quem pode.
Sniff...

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